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Luiz Antonio Reggiani Junior

Qual o futuro da indústria farmacêutica no Brasil?




Desde o início da pandemia de COVID-19, passou-se a olhar mais para o mercado farmacêutico, que tem expectativas altas de crescimento nos próximos anos. Por sinal, arrisco dizer que nunca os holofotes estiveram tão voltados para as indústrias farmacêuticas. Para se ter uma ideia, de 2021 para 2022, houve um crescimento de 10,8% segundo o relatório IQVIA de setembro de 2022.


E quando se fala em mercado farmacêutico, não compreendemos apenas os medicamentos. Os cosméticos e produtos utilizados em procedimentos estéticos injetáveis, que fazem parte da Dermatologia, também estão inclusos.


O Brasil é o terceiro maior mercado de Dermatologia do mundo e está crescendo muito rápido, perdendo apenas para Estados Unidos e China. Em Dermocosméticos, por algumas vezes foi possível ter uma taxa de crescimento de 25%. Já quando se trata dos Produtos Estéticos Injetáveis, a pandemia foi um dos principais motivos desse mercado ter crescido tão rapidamente.


Profissionais de saúde começaram a receber muitos novos pacientes que queriam parecer melhores e se sentir mais saudáveis. Desde então, a Estética Injetável tem tido uma taxa de crescimento muito acima de 10% não apenas no Brasil.


Vejo 2022 e 2023 como a era da conscientização da importância da saúde. Um momento de reflexão sobre a relevância de ser saudável, entendendo como a prevenção em diferentes âmbitos da saúde e a vacinação são fundamentais para a sociedade. Estamos voltando ao normal graças ao que as empresas farmacêuticas conseguiram realizar junto com todo o ecossistema de saúde pública que fez parceria com essas organizações para fornecer o que era necessário.


E, por falar em 2023, a expectativa é que o mercado farmacêutico cresça 10%, segundo a Sindusfarma. Apenas na companhia farmacêutica na qual trabalho, a Galderma, pretende-se seguir crescendo continuamente na Dermocosmética, nos Produtos Estéticos Injetáveis e na Dermatologia terapêutica.


Nesta última, ensaios clínicos estão sendo realizados com novas moléculas para doenças como dermatite atópica e acne, e, certamente, tantos outros players deste mercado também estão projetando avanços que contribuirão para um momento mais próspero não apenas para as indústrias farmacêuticas, como para a população.


Fonte: CNN

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